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A INCERTEZA

Cinema
A INCERTEZA

Isabel Nogueira

Isabel Nogueira

A INCERTEZA é o tema dos Jardins Efémeros. Incerteza é o não saber, é a dúvida em relação a qualquer aspecto da vida, da política, da arte, do Mundo. Esta incerteza é combatida pelos territórios das ciências exactas. Mas os tempos são efectivamente incertos e trata-se de uma incerteza global, de difícil circunscrição. Os filmes escolhidos têm, a seu modo, a incerteza como um ponto relevante. Assim, escolhemos um filme clássico, um filme contemporâneo, e uma terceira sessão é dedicada ao cinema experimental norte-americano, que se caracteriza, genericamente, pela recusa dos circuitos tradicionais de produção e distribuição (nomeadamente, a indústria de Hollywood), pela apropriação de temáticas marginais, pela maioritária ausência de narrativa, pela utilização da câmara fixa, pela colocação em causa da figuração imagética, por vezes usando texturas e distorções, entre outros aspectos. Propomos uma viagem que tem por fio condutor o conceito de INCERTEZA, materializado em propostas fílmicas que, a seu modo, contemplam diferentes assuntos e diversas gramáticas conceptuais e artísticas.

Bio:

Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, especialização em Ciências da Arte (Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1-Panthéon Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. É professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). É crítica de arte na revista Contemporânea e colaboradora da revista Recherches en Esthétique. É editora/directora da revista académica Arte e Cultura Visual (CIEBA/Faculdade de Belas-Artes/Universidade de Lisboa). Livros recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (BookBuilders, 2019, 2.ª ed. 2020); Zona de Rebentação (BookBuilders, 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (BookBuilders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a obra e o Mundo: críticas escolhidas (Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal, 1968-2000 (Éditions de l’Harmattan, 2022).

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