Ano da peça | 2017
Técnica | Cerâmica
A possibilidade de um não-lugar só existe quando nos movemos entre lugares. Quantos existem e por quantos já passámos? «Espaços onde nem a identidade, nem a relação, nem a história fazem realmente sentido, em que a solidão se experimenta (…), em que só o movimento das imagens deixa entrever, por instantes, àquele que as vê fugir, a hipótese de um passado e a possibilidade de um futuro.» Quem somos quando estamos num não-lugar?
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Liliana Velho, artista plástica viseense. Formou-se em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2009. Nos anos seguintes trabalhou como professora de Educação Visual. Em 2012, completou o mestrado em Ensino das Artes Visuais na ARCA, em Coimbra. Desde a faculdade, desenvolve trabalhos na área do desenho, escultura e instalação. A sua principal temática é a Mulher e o seu corpo, em diferentes idades, estados e escalas. Vive e trabalha em Montemor-o-Novo, onde se dedica a projectos de educação artística e à escultura em cerâmica, usando técnicas artesanais.