Fake Synthetic Music
«Fake Synthetic Music is a driving imitation of melodic synthetic sequences and an outspoken tribute to past and present pioneers of electronic music and rave deconstruction. A game of true or false, psycho acoustics and high-frequency exhaustion for voice, echo and spatial distribution. »
O trabalho da vocalista Stine Janvin, nascida em Stavanger e actualmente residente em Berlim, incide sobre música, som e performance audiovisual. Com especial interesse nas qualidades ambíguas e irreconhecíveis da voz, das suas cuidadas apresentações ao vivo resultaram convites para integrar o programa de prestigiados festivais como o Unsound ou o CTM. O seu trabalho mais recente foca-se em imitações e histórias abstractas, recorrendo a colagens de som inspiradas pela variedade de géneros e tradições da música electrónica, poesia sonora, música tradicional e linguagens de várias comunidades, de sons de pássaros e de animais.
Fake Synthetic Music é o novo projecto de Motland: uma anti-glorificação da voz. Uma performance em que se propõe imitar as sequências melódicas de sintetizadores, utilizando para isso a própria voz, trabalhando os seus aspectos mais íntimos e humanos. Um exercício técnico e um jogo que desafia a percepção do falso e do real. O resultado é um testamento ambicioso à técnica, à disciplina e ao talento apurado da escuta e da imitação. É um delírio desconstruído, orgânico, e um tributo aos pioneiros da música electrónica, do passado e do presente.
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Stine Janvin é uma perfomer e compositora de Stavanger, Noruega. Utilizando somente técnicas vocais, Stine explora e estende as fronteiras da acústica natural da voz. Somando projectos com os compositores Maja Ratkje, Øyvind Torvund, Therese Birkelund Ulvo, Ruben Sverre Gjertsen e Mats Gustafsson, a artista improvisa regularmente com C Spencer Yeh, Chris Corsano e Lasse Marhaug. É, também, membro do conjunto vocal Song Circus. Colabora com os artistas visuais Cecilie Bjørgås Jordheim, Melissa Dubbin e Aaron Davidson, com a coreógrafa Ula Sickle e com a directora de teatro Hildur Kristinnsdottir. Como criadora, tem como principal foco o seu trabalho a solo e o grupo de teatro/performance do qual faz parte, Brigitte & Paula band.
Actuou em vários festivais e palcos internacionais como Pérez ArtMuseum, Miami; Performa13, New York; Music Unlimited, Wels, Austria; Ultima Contemporary Music Festival, Oslo; MESS International Theater Festival, Sarajevo; NU Ensemble festival, Krakow; National Theatre of Tuva, Siberia; Perez Art Museum, Miami; Gallerie Treize, Paris; Festival Densités, Fresnes-en-Woëvre; Jazz à Luz, Luz-Saint-Sauveur; Nya Perspektiv Västerås, Sweden; All Earsfestival, Oslo.
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