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OURO SOBRE AZUL

Artes Visuais | Exposição
Ana + Betânia
Ouro sobre azul-site
Local
Rua Direita, 25 (antiga loja Fetal)

Ano | 2016

Técnica | Cerâmica (grés, pigmento cerâmico, vidrado)

Depois de um vislumbre do sonho/memória adolescente, Ana + Betânia reflectem sobre a identidade feminina em pleno estado adulto, interpretando-a enquanto dói, de forma crua, irónica, perturbadora, num muro de ex-votos íntimos.

Recorrendo a uma linguagem surreal, rica em metáforas e analogias secantes, ao cómico, são relacionados elementos do corpo humano com outros de corpos externos, porém comunicantes a ele.

O paradoxo reside num aspecto muito peculiar desta instalação: o ser constituída por azulejos, talvez a forma mais tradicional portuguesa de se fazer arte pública.

O íntimo/invisível e o social/visível cruzam-se nesta exploração do ser e sentir feminino — o feminino não absoluto, mas sim permeável ao tempo, visível através das múltiplas mutações que a formação «mulher» sofre involuntariamente durante a sua marcha existencial.

 

**

Ana + Betânia são Ana Cruz e Maria de Betânia (n. 1983)

O início do trajecto artístico desta dupla inicia-se em 2012, durante uma residência artística no Taller-Escuela de Muel, em Saragoça. Desde então têm trabalhado em conjunto, com trabalhos de forte vertente conceptual associada a uma técnica escultórica clássica assente na cerâmica. Até 2014 trabalharam na Faculdade de Belas Artes, ao abrigo do programa de investigação em cerâmica artística. Nesse mesmo ano foi-lhes atribuído o 1.º Prémio da Bienal d’Esplugues, o que reforçou a continuidade desta parceria e a necessidade de a expandir. Com mais ideias e projectos, um espaço inovador intercepta o seu percurso: as Oficinas da Cerâmica e da Terra, em Montemor-o-Novo. É aqui a incubadora da cerâmica de Ana + Betânia.

Paralelamente a este percurso, tanto Ana como Betânia são arte-terapeutas em duas instituições de saúde mental em Lisboa.

 

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Ano | 2016

Técnica | Cerâmica (grés, pigmento cerâmico, vidrado)

Depois de um vislumbre do sonho/memória adolescente, Ana + Betânia reflectem sobre a identidade feminina em pleno estado adulto, interpretando-a enquanto dói, de forma crua, irónica, perturbadora, num muro de ex-votos íntimos.

Recorrendo a uma linguagem surreal, rica em metáforas e analogias secantes, ao cómico, são relacionados elementos do corpo humano com outros de corpos externos, porém comunicantes a ele.

O paradoxo reside num aspecto muito peculiar desta instalação: o ser constituída por azulejos, talvez a forma mais tradicional portuguesa de se fazer arte pública.

O íntimo/invisível e o social/visível cruzam-se nesta exploração do ser e sentir feminino — o feminino não absoluto, mas sim permeável ao tempo, visível através das múltiplas mutações que a formação «mulher» sofre involuntariamente durante a sua marcha existencial.

 

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Ana + Betânia são Ana Cruz e Maria de Betânia (n. 1983)

O início do trajecto artístico desta dupla inicia-se em 2012, durante uma residência artística no Taller-Escuela de Muel, em Saragoça. Desde então têm trabalhado em conjunto, com trabalhos de forte vertente conceptual associada a uma técnica escultórica clássica assente na cerâmica. Até 2014 trabalharam na Faculdade de Belas Artes, ao abrigo do programa de investigação em cerâmica artística. Nesse mesmo ano foi-lhes atribuído o 1.º Prémio da Bienal d’Esplugues, o que reforçou a continuidade desta parceria e a necessidade de a expandir. Com mais ideias e projectos, um espaço inovador intercepta o seu percurso: as Oficinas da Cerâmica e da Terra, em Montemor-o-Novo. É aqui a incubadora da cerâmica de Ana + Betânia.

Paralelamente a este percurso, tanto Ana como Betânia são arte-terapeutas em duas instituições de saúde mental em Lisboa.