Agradecimentos | Sérgio Silva e toda a equipa do Fablab de Coimbra, Bruno Teixeira, Pixel Music e Luís de Albuquerque.
Material | Lã pura local, estrutura em alumínio, vidro acrílico, componentes electrónicos.
Dimensões | 2,20m x 1,36m x 0,32m
A palavra deriva do latim monolithus que deriva da palavra grega μονόλιθος (Monólithos) que, por sua vez, deriva de μόνος («um» ou «único») e λίθος («pedra»), isto é, «pedra única».
O Monólito é uma estrutura não geológica constituída por um único corpo de lã compactado no método de construção têxtil primordial, primitivo e contemporâneo. Solidificado em proporção áurea. É um único pedaço de lã maciça colocada. É uma experiência humana e sinestésica que defende a proposta de que sons, cores e cheiros estão misteriosamente correlacionados, e que esta ligação é intrínseca à natureza das coisas, portanto, potencialmente perceptível a todo o ser humano.
Um monumento firme, suavizado pela matéria, a lã com todo o seu potencial protector. Do seu interior germinam sons, criados em colaboração com Bruno Teixeira (Antropólogo, musicólogo e fundador da PazPazes), e luz em gradações de cor, comportamentos activados pela interacção humana com a peça, numa experiência de descoberta mútua.
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Ana Rita de Albuquerque é artista têxtil, designer e maker, como ela própria refere, acrescentando «Na verdade, sou várias coisas, todas ligadas por uma mecha de lã, um fio de seda e uma placa de circuito.».
A VOLUMEAtelier é a «identidade criativa» de Ana Albuquerque, «é um Atelier de Arte Têxtil que abrange todas as áreas criativas que me estimulam para criar e fazer. Sou multidisciplinar por natureza e o meu universo têxtil é um veículo de expressão que me permite desenvolver técnicas, experimentar materiais, criar formas, texturas, superfícies que são verdadeiramente têxteis impossíveis. Trabalho em feltragem, fiação, tecelagem, costura, estampagem, fotografia alternativa, computação física e fabricação digital.»
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