Guitarrista desde os nove anos, e com uma discografia que se estende desde 1995, o austríaco Christian Fennesz viria a ganhar notoriedade após a edição de Endless Summer, álbum de 2001. Este definiria o seu contributo para a criação artística contemporânea, ao aplicar técnicas digitais sobre a guitarra eléctrica. Inspirado pelo modo como os Sonic Youth ou os My Bloody Valentine procuraram explorar o pleno potencial da guitarra, iria colocar as seis cordas ao serviço da música ambiental e experimental. Com trabalho reconhecido por editoras de incontornável referência, como a Touch e a EditionsMego, ao longo da carreira partilhou discos com Jim O’Rourke, Oren Ambarchi, Mika Vainio, Sparklehorse, David Sylviane Patrick Pulsinger.
Entediado com a utilização tradicional do instrumento, o norueguês Arve Henriksen tem multiplicado as possibilidades tímbricas do trompete, incluindo uma espantosa aproximação ao som meditativo da flauta japonesa. Aproveitando também a inesperada voz soprano nas composições, retira-lhe o conteúdo lírico, ajustando-a como se de outro instrumento se tratasse. A sua música tem agraciado o catálogo de editoras como a ECM ou a Rune Grammofon, encorajando convites para colaborações com Jon Hassell, Hope Sandoval, Laurie Anderson, John Paul Jones, Gavin Bryars, Ryuichi Sakamoto, Bill Frisell, ou Terje Rypdal.
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Christian Fennesz vive e trabalha em Viena, onde nasceu e estudou música. Começou a tocar guitarra aos nove anos. Foi membro da banda austríaca de rock experimental Maische, antes de assinar a solo com a editora de música electrónica Mego Records. Em 1995, editou Instrument, o seu primeiro EP, onde explora a electro-acústica e o ambient.
Fennesz tornou-se uma figura chave na electrónica emergente. Fundindo o computador com o seu instrumento preferido, a guitarra, o seu trabalho inspirou a cena IDM, e vimo-lo colaborar com Ryuichi Sakamoto, David Sylvian e Mike Patton.
«Imagine the electric guitar severed from cliché and all of its physical limitations, shaping a bold new musical language.» (City Newspaper, USA).
Nascido em 1968, Arve Henriksen estudou no conservatório de Trondheim (Noruega) de 1987 a 1991, e trabalha como músico freelancer desde 1989. Já tocou em diferentes contextos, bandas e projectos, desde Satsuki Odamura, virtuosa de koto—instrumento musical típico japonês—à banda de rock Motorpsycho.
Colaborou com os compositores Peter Tornquist, Helge Sunde, Terje Bjørklund e Tõnu Kõrvits, contribuindo para várias orquestras e câmaras. Trabalhou também com artistas visuais e de vídeo como Anastasia Isachsen, Tord Knudsen e Lillevan.
Henriksen compôs música para festivais, filmes e documentários, e conta já com uma longa discografia de 140 discos, vários prémios e nomeações.
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