Os lisboetas Goodbye, ÖLGA comemoram os seus vinte anos de existência com o lançamento de um álbum duplo de título homónimo.
A banda que se vincou na cena indie-rock nacional no início do século XXI, viu-se forçada a abandonar o seu nome de ÖLGA para Goodbye, ÖLGA, por imposição de uma artista norte-americana, detentora da patente comercial do nome e que impediu a divulgação do trabalho do grupo em plataformas digitais.
Com uma discografia composta por Ö (2004) What is (2005), La Résistance (2009), Samurai (2010) e Pandora (2012), a banda apresenta uma sonoridade fortemente enraizada nas correntes do post-rock e alternative-rock dos finais dos anos 90 e qualifica-se pelas constantes metamorfoses sonoras e experimentalismo criativo.
Após um hiato de quase dez anos, o agora quarteto composto por João Teotónio, João Hipólito, Tiago Fonseca e Filipe Ferreira, é uma versão refinada de si mesmo, conduzindo a uma edificação de novas sonoridades que compõem o seu mais recente trabalho GOODBYE, ÖLGA.
Entre rasgos de subtileza melodiosa e agressividade intensa, proveniente das suas composições, regressam aos palcos como parte do acto catártico que entendem ser a sua música.