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BORDA D’ARTE, MANIFESTO DE INTENÇÕES

Literatura
BORDA D’ARTE, MANIFESTO DE INTENÇÕES

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Diário \ Virtual

Entre as Três Marias e o The Economist, e sempre pensando globalmente o local e em conjunto o vice-versa, o Borda D’Arte é um almanaque de “repertório útil para toda a gente“, entre o diário colectivo e o cadavre-exquis que pretende reflectir sobre a Europa. A actual, a histórica, a mitológica — grega e troiana —, a geográfica, a moral, a artística, a obscena, a insuportável, a universal, e todas as outras que nos fascinam e nos incomodam.

O Borda D’Arte foi lançado a 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, mas também do escuteiro; dia em que morrem Cervantes e Shakespeare, em Madrid e Stratford-Upon-Avon. Embora haja quem diga que Cervantes morreu a 22. E que Shakespeare nasceu também num 23 de Abril. Em princípio. Nesse dia nasce Max Planck (em 1858). Disso temos a certeza absoluta. Afinal, era um físico. E nessa mesma data vem ao mundo Sacadura Cabral em Celorico da Beira (que ao lado de Gago Coutinho fará a primeira travessia aérea do Atlântico, épica viagem que se iniciou a 30 de março de 1922, e que decorria ainda por estes dias). A 23 de Abril, o Exército Vermelho entrou em Berlim em 1945, durante a Segunda Grande Guerra, levando consigo mais artilharia que fake news.

Porque entre a invenção dos croissants e as luas crescentes turcas, os Stravinskis que sagraram Primaveras em Paris ou as procissões de burros com meninas casadoiras em Alcochete e na Transilvânia, ele há rotas para lá das redes sociais que usamos como palco de criação artística que ainda desconhecemos e queremos descobrir.

O que nos agarra a esta ideia de espaço comum europeu? Onde termina? Como começa? O que queremos que seja? Zeus chegou mesmo a devolvê-la?

Borda D’arte é um projecto ruminante da Prado – Associação Cultural, com Patrícia Portela, Pedro Vieira e Isabel Campante ao leme, além dos seus convidados argonautas, austronautas, astrolábios, com o apoio do combustível da Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura e a cumplicidade da Rota Clandestina/Câmara Municipal de Setúbal, JARDINS EFÉMEROS/Viseu e Coffeepaste/espaço virtual.

                   

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