Steven Brown e Blaine L. Reininger, co-fundadores da banda de culto Tuxedomoon, apresentam um projecto de cariz instrumental iniciado em 1981. Das sessões de improvisação num bar em Bruxelas, surgiu The Ghost Sonata, um legado seminal do post-punk.
Ao longo dos anos, e paralelamente aos Tuxedomoon e às respectivas carreiras a solo, foram criando um corpo de trabalho, no qual se concentram após a apresentação em Portugal em 1989, tendo o concerto em Lisboa impulsionado apresentações por toda a Europa.
Após um interregno, foi durante uma residência de seis meses em Bruxelas, ao trabalharem com o coreógrafo Thierry Smiths no projecto Clear Tears, Troubled Waters, que decidiram fazer reviver o projecto a dois.
Em 2014, após sugestão de Carlos Becerra, amigo de longa data e que os instou a que escrevessem algo novo, a dupla focou-se na construção de Monte Alban.
Nas apresentações ao vivo, as escolhas incidem em temas tocados nos primeiros concertos, a que se juntarão composições recentes do trabalho produzido em Bruxelas e também de Monte Alban.
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Site | http://tuxedomoon.co/blainesteven/index.html
Bio
Steven Brown e Blaine L. Reininger são os co-fundadores da lendária banda de culto Tuxedomoon. Em 1981, aquando da gravação de Desire, o seu segundo álbum, iniciaram um projecto paralelo de vertente instrumental. Tudo começou ao improvisarem para uma apresentação num bar agora extinto em Bruxelas, Le Papaye Tropical.
Os temas criados viriam mais tarde a surgir em The Ghost Sonata, uma ópera, vídeo e álbum seminais do post-punk.
Ao longo dos anos, foram produzindo um assinalável corpo de trabalho, para além do realizado nos Tuxedomoon e nas respectivas carreiras a solo, e foi após a sua apresentação em Lisboa, em 1989, que decidiram concentrar-se na formação em duo.
O concerto em Portugal, editado pela belga Les Disques du Crépuscule como 100 Years of Music, tornou-se no modelo operacional para uma vasta série de apresentações por toda a Europa, principalmente em Itália e em França, no início da década de 1990.
Pouco depois da conclusão de um ballet na Croácia pré-guerra, em 1992, lançado como The Croatian Variations, Steven Brown substituiu Bruxelas pelo México, suspendendo temporariamente o trabalho neste formato.
A performance da dupla na Sala Nezahualcoyotl na Cidade do México, em Outubro de 1993 (mais tarde lançada como Flower Songs), provou ser a última para o duo até à data.
Durante uma residência de seis meses em Bruxelas, ao trabalharem com o coreógrafo Thierry Smiths no projecto Clear Tears Troubled Waters, decidiram que estava na altura certa de fazer reviver a dupla.
Foi então que, em 2014, o amigo de longa data Carlos Becerra sugeriu que escrevessem material novo, oferecendo-se para lançar a nova criação na sua editora Independent Recordings. Blaine voou para Oaxaca, morada de Steven, onde começaram a compor o álbum Monte Alban, inspiração proveniente das ruínas visíveis do quintal de Steven.
Nas apresentações ao vivo, as escolhas incidem em selecções retiradas das apresentações clássicas, a que se acrescentarão composições do projecto de Bruxelas e de Monte Alban.
