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RESSONÂNCIA – VNBN#(1/4)

Artes Visuais | Fotografia
RESSONÂNCIA – VNBN#(1/4)

Local
VNBM - ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Sr.ª da Boa Morte n.º18
Horário
3 JUL > 10 SET

Exposição de fotografia de André Cepeda, resultado de uma residência do artista na cidade de Viseu, em colaboração com Miguel Abras. Enquanto André Cepeda fotografava, Miguel Abras gravava, escrevia e entrevistava com o objectivo de criar um texto experimental que irá ser apresentado na inauguração da exposição como uma performance. André Cepeda apresenta uma série de fotografias inéditas, que percorrem ruína, o abismo e a vertigem em ressonância como sobrevivência. Alimentamo-nos de restos, existencialismo; o presente confirma-se nesses tais silêncios que ao dialogarem ressoam permanentemente em espaços onde a história não é importante. A sombra do esquecimento. O retrato condena a uma interferência. A integralidade da figura que se condensa num olhar. Ressonância.

VNBN#(1|4)  – RESSONÂNCIA | André Cepeda com a colaboração de Miguel Abras – uma co-criação da Pausa Possível com a Cul de Sac, lda. É financiada pela DGartes e pelo Município de Viseu, sendo uma actividade tangencial aos JE. Estará patente ao público até 7 de setembro de 2022.

+info| www.VNBN.pt

 

André Cepeda, fotógrafo que aborda questões ligadas à paisagem, arquitectura, evolução e transformação da sociedade contemporânea portuguesa. Desde 1999 expõe e publica o seu trabalho, tendo recebido nesse ano uma bolsa para uma residência no Espace Photographique Contretype (Bruxelas). Nomeado para o Prémio Novos Artistas Fundação EDP (2007) e para o BES Photo (2010). Seleccionado para o prémio Foam Paul Huf (2011), realiza residência artística em São Paulo, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da FAAP (São Paulo), publicando o livro Rua Stan Getz. Recebeu o prémio do Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC (2016), com uma residência artística na Residency Unlimited (Nova Iorque). Entre os diversos espaços em que expôs, destacam-se os seguintes: MAAT (Lisboa); Cristina Guerra Contemporary Art (Lisboa); Benrubi Gallery (Nova Iorque); Fridman Gallery (Nova Iorque); Galeria Pedro Oliveira (Porto); Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa); Kasseler Fotoforum (Kassel); Invaliden1 Galerie (Berlim); Espace Photographique Contretype (Bruxelas); standard/deluxe (Lausana); MARCO (Vigo); LE BAL (Paris); Haus der Photographie (Hamburgo); Wohnungsfrage — Haus der Kulturen der Welt (Berlim); Fondation Calouste Gulbenkian (Paris); Museu Oscar Niemeyer (Rio de Janeiro); Caixa Cultural (Rio de Janeiro); MASP (São Paulo); Museu de Serralves (Porto) e a representação portuguesa na 16.ª Bienal de Arquitectura de Veneza. A sua obra encontra-se representada em múltiplas colecções públicas e privadas.

 

Miguel Abras, Lisboa 1992. Desde cedo desenvolve afinidade com música e artes literárias e visuais, em co-relação com uma vivência citadina de existencialismo decadentista.
Em 2010, junta-se à editora-colectivo lisboeta Cafetra. Co-funda o conjunto P**** Bêbadas, onde é vocalista e baixista, com dois LP editados. Desde então, e até aos dias de hoje integra várias bandas do colectivo, produzindo espectáculos de apresentação da música dos seus membros e participando nalguns dos seus álbuns, compilações. Junta-se, em vários momentos do seu percurso a artistas como David Maranha (CAI BEM), Red Trio (ENSEMBLE COMEMORATIVO DOS DEZ ANOS DA BANDA), CAVEIRA, Alexandre Estrela (peça áudio para acompanhamento de projecção vídeo do artista plástico), Gabriel Ferrandini (HAIR OF THE DOG, 2021 CANTO DISCOS) e Pedro Sousa (MÁ ESTRELA, 2022 SHPUMA), Tiago Miranda (SLIGHT DELAY e encontros de poesia BLAST). Simultaneamente com estas colaborações, dedica a produção musical para o seu projecto a solo. Compôs, em 2022, a banda sonora para Selvagem, peça da Arena Ensemble, encenada por Marco Martins. Editou, em 2019, o caderno de poemas Cadrasso e prepara um segundo — Bola Cheia, cenas de DISGRAÇA e Agracejo —, a publicar pelas Edições da Ruína. Poemas Neo-Surrealistas. Escreveu com André Cepeda, com quem tem colaborado, o filme A Tempestade, a encomenda da mostra “Percorrer o tempo. Visións contemporáneas do Camiño”, a propósito da peregrinação a Santiago de Compostela. Participou, como actor, no filme Aos Nossos Amigos, realizado por Afonso Mota, e no filme MAPA de Lourenço Crespo.

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