Nesta oficina iremos abordar várias estratégias criativas para gerar sons a partir de materiais reutilizados. Começando por uma breve contextualização, serão apresentados diversos projectos exemplificativos e demonstradas diversas abordagens possíveis para a utilização dos materiais disponíveis. Aconselha-se vivamente a todos os participantes que tragam para a oficina todo o tipo de dispositivos e materiais que possam ser usados e reciclados. Desde aparelhos electrónicos modificados a soundboxes, malas acústicas e objectos recondicionados. Os participantes irão explorar a criação de sons como forma de manifestação temporal. No final será criada, em conjunto com os participantes, uma performance musical com base nos objectos e instrumentos entretanto construídos.
Bio
Inês Castanheira. 1991, Aveiro, Portugal. Vive e trabalha no Porto. Em 2014 concluiu o mestrado em Design da Imagem, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Licenciada em Tecnologia da Comunicação Multimédia, pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE), em 2012. Trabalha, principalmente, na área da multimédia, design, fotografia e vídeo. Nos últimos anos tem investigado e explorado a construção DIY de dispositivos sonoros, visuais ou audiovisuais, através das práticas de hardware hacking e circuit bending, utilizando-os em contexto de exposição ou instalação.
Luís Eustáquio. Nasceu em 1974 no Porto, onde vive e trabalha. Designer e investigador, licenciado em Design de Comunicação e mestre em Design da Imagem pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Actualmente, frequenta o programa doutoral em Média Digitais da Universidade do Porto. Desenvolveu e participou em diversos projectos de intervenção visual e cultural, tais como: a Caldeira, 213, Museu Nacional de Soares dos Reis; intervenções visuais como VJ em diversos locais, incluindo a Casa da Música e Artes em Partes; instalações sonoras em ambientes virtuais. A sua investigação preocupa-se com a exploração de hardware aberto e experimental, procurando experiências para além do ecrã, através de estratégias de hacking e desconstrução tecnológica.