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Saudaá Group

Som / Concerto
Saudaá Group
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Local
Claustro Maior do Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), Viseu
Horário
Dia 9 de Julho
23h00
Duração
50’ aprox
Público-Alvo
> 12 anos
Mecenas
Projecto em parceria com o Museu Nacional Grão Vasco

Saudaá Group questiona a dimensão poética da música, acomodando sets acústicos e utilizando o instrumento numa abordagem contemporânea, produzindo texturas de som poderosas e repetitivas.

Saudaá Group fará um intervalo no seu projecto Street Organ Ritornellos, durante os Jardins Efémeros. A sua performance na edição deste ano tem como principal objectivo a criação de novos trabalhos de música original para o Realejo, ou Órgão de Barbárie, através de viagens e colaborações ininterruptas. Parte integrante da tour mundial, o cerne da proposta consiste em envolver o instrumento e a sua interacção com a modernidade, de forma a que o repertório vá ao encontro de uma escrita musical colectiva e hipnótica. Trata-se de um trabalho que espelha um ano de uma viagem espiritual na busca do mistério mecânico, um ímpeto para além da noção de “instrumento Rei”, um exemplo poético que considera a música como sendo um local de refúgio e de meditação final.

O Realejo, ou Órgão de Barbárie, é um instrumento móvel que reproduz música de forma mecânica, ao mesmo tempo que combina aspectos técnicos da música de órgão litúrgica, da mecânica e da relojoaria.

O instrumento teve a sua primeira aparição durante o século XVII, e era tocado em espaços públicos por vagabundos, pedintes e estrangeiros. Não se limita a incorporar uma sociedade unificada que foi sendo desaprendida, mas, também, música para as massas. Este instrumento milenar está, mais do que nunca, profundamente enraizado nas nossas vidas e foi o primeiro computador (por meio de cartões perfurados), o antepassado da música assistida por computador (juntamente com a linguagem MIDI) e um catalisador para conexões sociais.

O instrumento foi feito por medida por Sébastien Schuetz, de Fachstatte Historischer Musikautomaten e École des Facteurs d’Orgues de Ludwigsburg assistido por Frédéric Godin. É composto por 42 tubos de madeira e um sistema pneumático híbrido que permite o uso de cartões perfurados (29 notas) ou a linguagem MIDI (42 notas). O sistema anterior resulta numa acção directa sobre o órgão, a partir de qualquer controlador electrónico e na possibilidade de escrever música, sem ter que recorrer ao longo e custoso processo de perfurar cartões.

 

Site | http://www.streetorganritornellos.com/

Soundcloud | https://soundcloud.com/saudaagroup

Vimeo | https://vimeo.com/user36610542

Youtube | https://www.youtube.com/watch?v=-tEZ4UqC-mk

 

Bio

Alexis Paul, nascido em 1987 em Les Sables d´Olonne, na França. Músico e actor cultural dedicado à produção de conteúdos poéticos. Interessa-se por composição, música experimental, gravações de campo.

Membro da Belle Arché Lou, Saudaá Group e Dianthus. Colaborou com Alma Forrer, Hraïr Hratchian e Benoît Pioulard. Fundador da Humanist Music, Humanist S.K Festival, Armures Provisoires e do projecto Lieu/x. De momento encontra-se a trabalhar na criação de Poetic Magic Group.

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Saudaá Group questiona a dimensão poética da música, acomodando sets acústicos e utilizando o instrumento numa abordagem contemporânea, produzindo texturas de som poderosas e repetitivas.

Saudaá Group fará um intervalo no seu projecto Street Organ Ritornellos, durante os Jardins Efémeros. A sua performance na edição deste ano tem como principal objectivo a criação de novos trabalhos de música original para o Realejo, ou Órgão de Barbárie, através de viagens e colaborações ininterruptas. Parte integrante da tour mundial, o cerne da proposta consiste em envolver o instrumento e a sua interacção com a modernidade, de forma a que o repertório vá ao encontro de uma escrita musical colectiva e hipnótica. Trata-se de um trabalho que espelha um ano de uma viagem espiritual na busca do mistério mecânico, um ímpeto para além da noção de “instrumento Rei”, um exemplo poético que considera a música como sendo um local de refúgio e de meditação final.

O Realejo, ou Órgão de Barbárie, é um instrumento móvel que reproduz música de forma mecânica, ao mesmo tempo que combina aspectos técnicos da música de órgão litúrgica, da mecânica e da relojoaria.

O instrumento teve a sua primeira aparição durante o século XVII, e era tocado em espaços públicos por vagabundos, pedintes e estrangeiros. Não se limita a incorporar uma sociedade unificada que foi sendo desaprendida, mas, também, música para as massas. Este instrumento milenar está, mais do que nunca, profundamente enraizado nas nossas vidas e foi o primeiro computador (por meio de cartões perfurados), o antepassado da música assistida por computador (juntamente com a linguagem MIDI) e um catalisador para conexões sociais.

O instrumento foi feito por medida por Sébastien Schuetz, de Fachstatte Historischer Musikautomaten e École des Facteurs d’Orgues de Ludwigsburg assistido por Frédéric Godin. É composto por 42 tubos de madeira e um sistema pneumático híbrido que permite o uso de cartões perfurados (29 notas) ou a linguagem MIDI (42 notas). O sistema anterior resulta numa acção directa sobre o órgão, a partir de qualquer controlador electrónico e na possibilidade de escrever música, sem ter que recorrer ao longo e custoso processo de perfurar cartões.

 

Site | http://www.streetorganritornellos.com/

Soundcloud | https://soundcloud.com/saudaagroup

Vimeo | https://vimeo.com/user36610542

Youtube | https://www.youtube.com/watch?v=-tEZ4UqC-mk

 

Bio

Alexis Paul, nascido em 1987 em Les Sables d´Olonne, na França. Músico e actor cultural dedicado à produção de conteúdos poéticos. Interessa-se por composição, música experimental, gravações de campo.

Membro da Belle Arché Lou, Saudaá Group e Dianthus. Colaborou com Alma Forrer, Hraïr Hratchian e Benoît Pioulard. Fundador da Humanist Music, Humanist S.K Festival, Armures Provisoires e do projecto Lieu/x. De momento encontra-se a trabalhar na criação de Poetic Magic Group.