A tradição já não é o que era — lá diz o velho ditado. Não é assim nesta oficina. Aqui cruzam-se os processos do passado com as artes do presente, reavivando-se memórias, reaprendendo ofícios e resgatando matérias-primas.
Pretende-se demonstrar e explicar o processo inerente à cerâmica: colocar na roda, centrar, abrir, subir, acabamentos e decoração em fresco.
A oficina terá uma componente prática, expositiva (exposição de trabalhos em cerâmica) e multimédia, através da exibição de um vídeo explicativo do processo.
A rua direita terá, em algumas das suas montras, peças finalizadas, demonstrativas de todo o processo, por forma a conduzir o público até ao local da oficina.
Vídeo | Sandra Pereira
Bio
Sérgio Amaral é experimentalista e investigador autodidacta. Ao longo dos anos “emprestou” o seu talento ao mercantilismo artesanal. Desenhista e pintor, escultor e ceramista.
Entre 1978 e 1982, dedicou-se ao desenho e à pintura, iniciando a sua carreira com 19 anos.
O seu imaginário artístico é habitado pelas mais estranhas figuras, reminiscentes das fantasias de infância, de sonhos magníficos ou pesadelos delirantes.
Tem obras espalhadas um pouco por todo o mundo em acervos e colecções públicas e privadas: Museu de Arte Popular, Lisboa; Museu do Azulejo, Lisboa; Museu da Olaria, Barcelos; Museu Nacional do Vinho, Anadia, Museu Municipal de Viana do Castelo; Museu da Arte Popular, Pombal; Museu de Antropologia, Lisboa; Museu do Presépio, Arles (França); Museu do Apito, Itália, Museu Lopes Monteiro, Cavernães.
A Livraria Alfarrabista Sidarta acolhe e produz esta oficina e exposição no âmbito da VI edição dos Jardins Efémeros.