A fotografia de família assume um papel bastante significativo porque constrói e reúne as memórias de uma história familiar. Assim, tanto funciona como documento, representando o real, como o pode ficcionar.
O trabalho resulta numa série de conjuntos de imagens de arquivos familiares que foram revisitadas, reorganizadas e manipuladas através da montagem, criando assim pequenos momentos narrativos deslocados para outros contextos.
Ano | 2015/2016
Técnica | Diapositivos impressos em papel fotográfico, caneta de feltro
Bio
Tânia Dinis. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas-Artes do Porto; licenciatura em Estudos Teatrais — Interpretação pela ESMAE. Realizadora em Não são favas, são feijocas e Arco da Velha. Actriz e professora de teatro.
Os seus projectos artísticos exploram os universos da performance, cinema, vídeo-fotografia e instalação, assumindo frequentemente um carácter itinerante.
Imaginário Familiar | Vídeo*
*Sempre em loop
Não são favas, são feijocas, Tânia Dinis, 9’50, 2013
Com a minha avó Ermelinda de Jesus, produção, Jorge Quintela, 2013
Ilha das Bananeiras, Tânia Dinis, 5’, 2015
Lote: 141802478871,1970, Tânia Dinis, 3’, 2016
Horário | De 1 a 10 de Julho > 19h00
Imaginário Familiar | Performance
Hoje em dia encontramos perdidos, abandonados, à venda em feira de usados, arquivos completos ou incompletos de famílias, que por vários motivos se desfizeram daquelas imagens da vida íntima e familiar, ou então, estão simplesmente esquecidas no baú de casa.
Do Imaginário Familiar resulta o cruzamento destes arquivos com o espólio e memórias da minha família. Recorrendo a suportes e dispositivos de imagem associados ao universo afectivo familiar.
Ano | 2016
Horário | Dia 2 de Julho
19h00 > 19h20
22h30 > 22h50