Partindo da antologia O Regresso à Condição, serão “semeados” textos de poetas ligados à cidade, nos pontos a que esses textos ou autores estão ligados. Será estabelecido um percurso e o poema escolhido terá a chave para encontrar um poema ocultado do mesmo autor.
Haverá, assim, uma dimensão lúdica de “caça ao tesouro”, associada à descoberta da cidade. As pessoas que encontrarem o texto terão um prémio simbólico a definir (um livro de um dos autores, um manuscrito assinado, caso estes autores estejam vivos). O evento pode culminar num recital dos poemas-chave, bem como dos poemas ocultados. Poder-se-á ter preparado, um ou uma diseur, caso a pessoa que descobriu o texto não se sinta à vontade para o ler em voz alta.
Bio
António Gil. Nascido em Angola. Vindo para Portugal em 1974. Cursou Arquitectura na ESBAP e na FAUTL. Professor do 3º Ciclo (de Educação Visual). Poeta, ficcionista, autor satírico (sob o nome Jo King), cartoonista (sob o nome Jo). Publicou: A Céu Aberto (Prémio de Revelação APE de 1999, Edição Diffel 2002); Canto Desabitado (edição Ave Azul 2006); O Jardim das Oito Pedras (conto erótico sob o nome Nioto Jiang, Edição Areias do Tempo); Indústrias do Absoluto (edição Areias do Tempo 2011); Obra ao Rubro (Lua de Marfim, 2012) e Oásis (Edições Esgotadas 2014).
Prémios e outras produções: Prémio de Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1999); Prémio Animarte-Viseu (2001); encenação da peça Pisa-Relva pelo Teatro de Ferro; colaboração nas revistas ZUT, Plágio, Ave Azul; participação nas antologias Regresso à Condição (IPV 2001) e Rio de Doze Águas (Coisas de Ler, 2011).