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O MEU CORPO É O MEU JARDIM

Pólis | Artes visuais | Arquitectura | Saúde | Cidadania
O MEU CORPO É O MEU JARDIM
Local
Centro Histórico de Viseu
Mecenas

PROGRAMA DE

Jardins Efémeros

FIAN Portugal (FoodFirst Information and Action Network)

Agrupamento de Escolas Grão Vasco de Viseu

Arquitectos Nuno Vasconcelos e Luís Pedro Seixas

Cristina Baccari – Origami

Ordem dos Nutricionistas

COLABORAÇÃO DE

Comerciantes do Centro Histórico de Viseu

Elisabete Gonçalves – Produtora de alimentos biológicos (com apoio da Câmara Municipal de Vouzela)

Nutrofértil, Lda.

Cristina Amaro da Costa (ESAV)

Helena Esteves Correia (ESAV)

Viseu em Transição

Alexandra Pereira

O projecto «O Meu Corpo é o Meu Jardim» nasceu de uma parceria entre a organização dos Jardins Efémeros, a FIAN Portugal (FoodFirst Information and Action Network), os arquitectos Nuno Vasconcelos e Luís Pedro Seixas, Agrupamento de Escolas Grão Vasco de Viseu,  a Ordem dos Nutricionistas e a técnica de origami Cristina Baccari, para conceber e produzir um programa com várias vias de acção.  O presente programa teve o seu início em Dezembro de 2017 e compreende 8 acções distintas. Este é o nosso contributo para a sensibilização e a consciencialização cívica dos diversos públicos para o direito humano fundamental: o Direito a uma Alimentação e Nutrição adequadas. As acções têm um particular enfoque em três premissas simples, mas fundamentais:

–  A premência da sensibilização da população para a soberania alimentar de um povo;

–  A consciencialização da população sobre o que comemos, como comemos e a origem do que comemos;

– A pressão cívica e política para que o Estado adopte políticas públicas capazes de construir um desenvolvimento humano sustentado;

 

ACÇÕES

I — Acção pedagógica para as 36 escolas do Agrupamento de Escolas Grão Vasco de Viseu

Criação e desenvolvimento de vários workshops na área da nutrição e da alimentação saudável para que sejam integrados nos seus programas pedagógicos e sensibilizem os professores para o cumprimento dos objectivos. Através da técnica de origami foram criados workshops para os professores com vista à construção de 600 nenúfares e 300 vasos para as crianças oferecerem aos cidadãos, com plantas biológicas, símbolo do cuidado e da necessidade de proteger o ambiente em resultado das boas práticas da agricultura biológica, bem como do reconhecimento dos valores essenciais subjacentes à alimentação e nutrição adequadas.

II — Libertas — Mercado 2 de Maio (Arquitectura e Pólis), Luís Pedro Seixas e Nuno Vasconcelos

«Libertas» – palavra do latim, uma das «sementes» da palavra liberdade. Significa a independência do ser humano e a liberdade de movimento (quer física quer intelectual) do indivíduo. 

Uma peça de arquitectura efémera que resulta na criação de um jardim alimentar biológico. A organização em forma de mini-anfiteatro com uma distribuição concêntrica (inspirada num jardim mandala) tem como objectivo criar um espaço de utilização livre e flexível que estará ao dispor da população.

A programação deste espaço é feita pela comunidade. Qualquer pessoa ou grupo pode «okupar» o espaço de forma livre como espaço de lazer ou com actividades, ideias, pensamentos, canções. Funciona assim como um speech corner, promovendo a liberdade de expressão e a partilha de intenções.

A plantação deste jardim, que conta com mais de 1000 hortícolas criadas de forma biológica, surge na sequência das actividades educativas desenvolvidas ao longo de vários meses com as escolas da pré-primária e 1.º ciclo de Viseu. Estas plantas serão transplantadas para o local pelas crianças de 36 turmas no decorrer de vários workshops ao longo de 2 dias. No final do festival esta intervenção será desmantelada e repartida pelas diferentes escolas, possibilitando a criação de um novo ciclo de produção alimentar, contribuindo para a continuidade do projecto «O Meu Corpo é o meu Jardim».

III — Nutricionistas e restaurantes em acção — Criação do prato «O Meu Corpo é o Meu Jardim»

Colaboração entre 4 nutricionistas e 4 restaurantes do Centro Histórico de Viseu na criação de 4 pratos distintos que integrem valores nutricionais equilibrados e que respeitem a proximidade e a sazonalidade dos alimentos.

De 6 a 10 de Julho, os pratos decorrentes desta acção estarão disponíveis durante os horários dos restaurantes aderentes: Restaurante Mesa da Sé, Tasquinha da Sé, Maria Xica e Restaurante Colmeia.

IV  — Sopa Comunitária — A Rosa no Jardim — 10 de Julho às 20h00

Confecção de um sopa comunitária e degustação de espetadas de vegetais por Rosa Cotinha. A refeição, oferecida à população, tem por base os vegetais que compuseram o Jardim Alimentar durante o festival.

V — E depois do Jardim?

Após o terminus do Jardim, as 58 caixas de madeira que o compõem serão distribuídas pelas escolas do Agrupamento de Escolas Grão Vasco (pré-escolar e 1.º ciclo) com sementes e terra biológicas.

Pretende-se que os professores e as crianças conheçam e valorizem a produção biológica, a sazonalidade e a proximidade das espécies, continuando a plantação das mesmas durante o período escolar subsequente. Foi proposto ao Agrupamento a criação do Dia da Produção Local e Biológica, e que este seja uma prática e uma celebração anual em todas as escolas.

VI —  Conversas FIAN Portugal e Jardins Efémeros 

Domingo 8 Julho – 17h30 – 70’ aprox.

Juntando a Fome com A Vontade de Comer

O Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas

Segunda 9 Julho – 17h30 – 70’ aprox

Juntando a Fome com vontade de Comer

Estratégia local de Alimentação para uma boa mesa

 

VII — Conversa com a Comunidade — FIAN Portugal & Ordem dos Nutricionistas

Local — Jardim Alimentar — Mercado 2 de Maio

Horário — Terça, 10 Julho às 18h30

 

VIII — Decoração de Bares e Lojas com Vegetais  

Esta acção nasce da colaboração entre a organização e os comerciantes do Centro Histórico de Viseu para a decoração dos restaurantes e bares das praças, feitos à base de plantas aromáticas e de vegetais durante o festival. Pretende-se promover a integração destes alimentos na dieta regular da população.

O projecto pretende ainda promover o diálogo, a colaboração e o aumento de participação cívica do tecido comercial desta zona icónica, mas profundamente envelhecida e pouco participativa civicamente, processo que queremos reverter com estas contribuições.