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Com as suas experimentações surrealistas, a artista colombiana Lucrecia Dalt colecciona uma riqueza de influências artísticas e filosóficas: do Novo Cinema Alemão e da inteligência artificial à política da escuta e das ideias tecnológicas do futuro.
Depois de trabalhar como engenheira civil na Colômbia, Lucrecia mudou-se de Barcelona para Berlim. Lançou cinco álbuns a solo, colaborou com a sua alma gémea musical Julia Holter e trabalhou em podcasts para a rádio online do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona. Trabalhou também em instalações de design de som e peças performativas para instituições como o Museu Reina Sofia e a galeria Maisterravalbuena de Madrid, em colaboração com a artista visual Regina de Miguel.
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LUCRECIA DALT — ANTICLINES (Rvng Intl.) Lançamento: 4 de maio de 2018
Anticlines de Lucrecia Dalt é um volume de teoria poética e sonora que contempla os corpos do eu sobre e sob a superfície da Terra. Em Anticlines, Dalt conjura um espaço sónico de síntese especulativa e spoken word onde ritmos sul-americanos ecoam em composições contemporâneas que lembram Laurie Anderson, Robert Ashley, e Annea Lockwood. O LP/CD vem com o livro de letras que documenta o trabalho colaborativo de Dalt com Regina de Miguel e Henry Andersen, e inclui um código para download digital multiformatos.
Ao preparar a apresentação ao vivo para Anticlines, Dalt planeia um set ininterrupto, como uma espécie de palestra alienada, visando «gestos que criem tensões com objectos inexistentes». Dalt pretende «dar significado e lugar para o ouvinte meditar ou relacionar-se com as preocupações e ideias».