O projecto Agulha do Tempo surgiu em 2011 em terras alentejanas. Desde o início que o objectivo é divulgar e comercializar os chás (Camellis Sinensis) sem descurar a presença de produtos tradicionais e genuinamente portugueses.
Agora em Viseu, o projecto procura manter o propósito inicial, aumentando as composições e as variedades de acordo com a sua origem, qualidade e aromas.
E agora o CHÁ.
Tão antigo que ninguém sabe ao certo quando verdadeiramente começou a ser cultivado. O chá ocupou desde sempre um nicho especial, sendo em muitas sociedades considerado como algo precioso, tal néctar dos deuses, revestido de uma aura especial. Ainda hoje existe um encantamento que pode ter início no ritual da preparação até ao momento da degustação.
A camellis sinensis, planta do chá, pertence à família das teáceas e possui folhas aromáticas de forma oval pontiaguda.
Embora a sua história nos leve a uma remota e longínqua existência, refere-se amiúde que esta árvore tenha sido descoberta por acaso pelo Imperador chinês Shên Nung, também conhecido como o «curandeiro divino» (2737 a.C.). Consta que, durante uma dura viagem, parando para repousar, se tenha encostado à sombra de uma árvore, pedindo aos seus servidores um pouco de água a ferver. Eis que da árvore se terá desprendido uma folha que viria a cair dentro da sua taça. Assim, diz-se, nasceu a primeira chávena de chá.
De referir que sobre este lendário Imperador recai o título de e por suas mãos se ter iniciado a medicina natural e ervanária.
(…) A ênfase era sempre a prevenção da doença, não a sua cura! (…)
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José Manuel de Araújo Pereira despertou o interesse pela planta do chá no início do novo milénio. Em 2011 abre o seu primeiro espaço por terras alentejanas, situação que tem continuado agora em Viseu, onde junta algumas tisanas/infusões no seu espaço. Espaço que também promove alguns workshops de chás, infusões, tisanas, entre outros. Presente com alguma frequência em mercados e feiras do país.