O Corpo como Guardião eterno da(s) memória(s) efémera(s).
Recriação Corpusgráfica do Corpo fragmentado nas memórias que ainda ali permanecem.
Mapear o Corpo como: fronteira, poço, rede, ponte, trampolim, muro, abrigo, chama, tesão, prisão, espelho, ruído, sombra, pele, pó, depósito, veículo, luz, putrefacção, semente, floresta, alimento, reprodução, luz, multiplicação, união cósmica… Encontrar os sentidos da sua vivência, a sua alma, o ser, a sua identidade, nas suas estórias, a sua história, porque na mais ínfima Parte está inscrito o Todo. Cérebro. Pele. Olhos. Nariz. Orelhas. Língua. Coração. Pulmão. Ossos. Coluna. Sexo. Membros. Fígado. Vísceras…
Tornar dizível o Corpo desconhecido. Tornar visível assim o Corpo indizível.
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Jorge Fraga
Português, pouco suave. 65 anos. Suspenso em três stents, um equilibrista, portanto! Admirador de jardins na sua geometria de sombras, fontes e cheiros. Curioso sobre a resistência, gravidade e resiliência da fauna, e que a procura fixar/a(ni)mar em spatium cénico. Permanentemente, na efemeridade dos idos.