Adaptação do projecto internacional e interactivo de arte A Penny For Your Thoughts, que visa sensibilizar sobre a prostituição e o tráfico de seres humanos. Uma criação de Marian Van der Zwaan, em que o foco são os pensamentos (thoughts) do público.
O projecto conta com a exposição de seis posters identificados com o nome das vítimas que foram traficadas para fins sexuais. Cada poster é acompanhado com os testemunhos de cada vítima, com recurso a um tablet e headphones, e no final é exibido um pequeno vídeo. Após ter experienciado os testemunhos, o público é convidado a deixar o seu pensamento, num suporte colocado na parede.
A Penny for Your Thougths foi desenvolvido em 2017, em Bruxelas, Bucareste, Dublin, Lisboa, Paris e Sófia, onde as divergências em cada local são caracterizadas pela intervenção humana de cada cultura.
O Grupo de Viseu da Amnistia Internacional é uma estrutura local da Amnistia Internacional de Portugal criada em Abril de 2013, que luta para pôr fim aos abusos dos direitos humanos. A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa goze de todos os direitos plasmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros padrões internacionais de direitos humanos. Tem como missão investigar e agir de modo a prevenir e a pôr fim aos abusos de direitos humanos e a exigir justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados.
O Grupo de Viseu da Amnistia Internacional tem vindo a desenvolver, quer localmente quer no distrito de Viseu, diversas acções em defesa dos direitos humanos, destacando-se as acções de Educação para os Direitos Humanos (EDH) realizadas em diversas escolas do distrito e em eventos locais, com o objectivo de desenvolver o conhecimento, as capacidades e os valores dos direitos humanos, mas também a aquisição de competências que levem todos os participantes neste processo a atuar em prol destes, individualmente nas suas acções, ou globalmente na sua comunidade.
Marian Van der Zwaan nasceu em 1971 em Roterdão (Holanda) e vive em Portugal desde 1989. Estudou na Open Kunst Academie em Haia (Holanda,1997-2001). As suas instalações de arte são, predominantemente, projectos sem fins lucrativos, baseados em questões sociais, discriminação de género e grupos étnicos. Expõe as suas obras e instalações em espaços públicos para levar a sua mensagem ao grande público. Durante a fase de concepção, Marian viaja para os lugares e interage com as comunidades debatendo os problemas e os seus impactos locais. Marian trabalhou com várias entidades internacionais, como as Nações Unidas e a Amnistia Internacional, tendo realizado exposições em África, na América Latina, nos EUA e na Europa.