Coordenadas GPS: (40.7508022154818, -8.017482873213906)
Num passeio ao fim da tarde, na estrada de Viseu- São Pedro do Sul, cortar à direita para Lufinha. Pouco antes de chegar à aldeia, há uma placa a indicar o lugar. A pé, à direita, entrar na mata. É quando as sombras do pôr do sol rasam a “Pedra da Cobra”, é quando se desenha em relevo os petróglifos em espiral e surge o labirinto na pedra de granito.
Coordenadas GPS: (40.70667046939478, -7.739341673469164)
Ao chegar, não hesite em entrar na capela de Nossa Senhora da Esperança, construída no sec. XVIII e deixe-se surpreender pela transição da simplicidade arquitetónica exterior para a exuberância do seu interior: aqui conjugam-se múltiplas linguagens artísticas, a talha dourada e policromada, as esculturas em madeira, a pintura, a pintura em perspetiva, os belíssimos murais de azulejos barrocos do corpo e da capela-mor que retratam cenas da vida profana assinados por Theotonio dos Santos, um dos mestres conceituado da época ( por volta de 1730), e o ainda o órgão, uma das joias nacionais.
Visitas todas as sextas-feiras, sábados e domingos, das 10h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00, ou por marcação através no telefone +351 232 980 000.
Coordenadas GPS: (40.673211479341134, -7.804900702684527)
Embrenhar-se numa mata onde predominam os carvalhos e descobrir os baixos saltos do Rio Sátão. Recobrar forças na pequena praia fluvial da aldeia e retomar o caminho passando pela casa senhorial em ruínas, a Casa do Cerrado de Viseu, que sustenta ainda o seu imponente brasão. Depois subir a estrada e finalmente entre os altos pinheiros mansos descer o caminho romano.
Coordenadas GPS: (41.40921859553095, -8.362335328044567)
Pode começar o percurso junto da Capela São João Francisco, na Aldeia de Várzea. Visite antes ou depois da caminhada o museu do Linho.
A caminhada é fácil e aprazível. Quando chegar ao rio e saltar as 86 poldras, volte para trás. O passeio faz-se sempre junto ao ribeiro. O cenário é idílico. Os moinhos vão surgindo junto de pequenas cascatas. Ao chegar à estrada alcatroada, pode continuar o trilho e ir até à barragem de Calde, virando à direita, ou voltar para a aldeia pelo lado esquerdo.
Coordenadas GPS: (40.81597539796787, -8.228202598045844)
Poucos quilómetros antes de chegar a Manhouce, na Sernadinha já há indicações do Poço Negro. Ao descer pela aldeia, encontrará um grande campo onde estacionar o carro. Siga a pé. A partir daí a estrada é de terra batida e cheia de buracos. São só uns 500 metros a descer (nada a temer, é para onde todos os santos ajudam!). O Poço Negro fica aí ao fundo. Ao chegar ao pequeno parque de merenda, siga pelo trilho à esquerda. Continue a descer, o poço vai-se desenhando entre as rochas e a vegetação. Lá em baixo, não encontrará lugar onde estender a toalha, talvez apenas um canto duma pedra onde se sentar. Os melhores lugares já estarão ocupados por gente dali. A música popular poderá ecoar na garganta do poço. Que importa. Mergulhe nas águas transparentes e fresquinhas das Montanhas Mágicas! E recobre energia para subir a ladeira!
Se der tempo, siga para Manhouce. No centro da aldeia há um café, sente-se debaixo da figueira e fale com gente da terra. Aí por perto, fará mais descobertas, entre cascatas e poços, Poço da Cilha e outros, há por onde escolher.
Coordenadas GPS: (40.38513252309007, -7.697120070553012)
Rume em direção a Seia, siga até S. Romão. Está na encosta oeste da Serra da Estrela. Majestosa, magnífica. Passando S. Romão, logo encontrará indicações da Lapa dos Dinheiros e da sua praia fluvial. É uma piscina de água natural, transparente e fresquinha, com espaço para estender a toalha. Se quiser, leve um pique nique, há mesinhas. Explore a zona envolvente. Há lugares que nos arrebatam.
E depois, se tiver a tarde livre e vontade, aventure-se e faça a caminhada que começa por ali até aos Cornos do Diabo. Informe-se do percurso. Vá e volte. São cerca de 7 quilómetros. No início, a subir, mas rapidamente se chega à levada e os olhos perscrutam a encosta da Serra e um vale profundo de vegetação onde no verão se esconde o ribeiro da Caniça. Caminhe até ao fim da levada. Lá estão os Cornos, do lado direito. Avance mais um pouco, ponha os pé na água e descanse o pensamento naquele cenário gigantesco de fráguas e água.