Andor ou a arte de “… não te esqueças sobretudo de olhar devagar…”
Porque por vezes uma casa não são quatro paredes, esta performance convida-te a sentir a arte nua, das mãos do artista em fogo, como marionetas do coração, pedintes da alma, que transformam os sentidos em algo palpável ao observador, transformando o nevoeiro em dia. São as esmolas do artista, de mão estendida, sem barreiras, pedinte sem vergonha da criação.
E se é difícil para o artista “… guardar um rio quando ele corre dentro de nós…” fácil será convencer o público neste apelo da criação.
Ajuda o criador, sem vergonha ou pudor. Uma esmola de afetos, é tudo o que se pede.
Bio |
Formado em Professores do Ensino Básico e 2º ciclo variante Educação Visual e Tecnológica. Expõe regularmente em exposições individuais e coletivas, tem desenvolvido ateliês e oficinas de artes plásticas. Vive em Viseu desde 1996.
Nuno Albuquerque Vaz, nasceu em Canas de Senhorim no ano de 1978, enclausurado entre as Serras de Estrela e Caramulo, onde o mar é apenas uma miragem. Autor de diversas obras literárias, entre as quais se destaca Canibal do Sal, ed. Sopa de Letras, agraciada com o Prémio Literário de Poesia Ordem dos Advogados.