Créditos da Foto _ Filipa Ávila
Sereias não são uma banda, são um coletivo instalado no Porto.
Enquanto o país arde de tédio, Sereias mergulham uma vez mais nas águas turvas do junk-zapping pré-pixelástico de Francisco Laranjeira com um recital medido e suado derretendo a irregularidade frenética do jazz a rebentar pelas costuras, com um noise rock e um no wave declamado aos gritos.
Uma corrida contra a própria música onde a palavra luta contra o som e o som contra a palavra.
Os concertos prometem um ambiente imersivo e sinestésico.
Arquivos de filmes super 8, fitas VHS, ruído analógico, video-feedback e glitch, manipulados ao vivo através de instrumentos virtuais e software dedicado, interagem com a poesia mordaz de António Pedro Ribeiro e seus sónicos de barba rija.