Filme no qual Ana Hatherly apresentou uma síntese notável entre o pulsar do momento vivido no Portugal do pós-25 de Abril e uma visão esteticamente vanguardista e depurada, juntando uma série de imagens iconográficas fixas, evocativas do momento revolucionário, com o som colectivo deste momento. É um filme poderoso, que emociona, além de questionar e de reflectir sobre o próprio estatuto da imagem (fixa e em movimento) e da linguagem. Revolução é um filme de inequívoca modernidade e de um notável carácter experimental e político.