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As andanças de um viajante solitário.
LA FIN DE TOUT evoca as deambulações do pensamento de um viajante por múltiplas paisagens. Da janela do comboio que viaja, e contemplando o mundo que nos rodeia, elabora um pensamento específico, uma verdadeira escrita sobre este mundo em transformação. Profundamente dominado pela beleza deste mundo, ele não pode, no entanto, deixar de ver seu desaparecimento a chegar.
O discurso cinematográfico desenvolve-se deliberadamente a partir do seguinte material: as imagens filmadas a partir do comboio, associadas às “imagens mentais” do narrador, a voz off, as reflexões do narrador, os sons diretos e a obra musical de Strauss, Metamorfose, escutada na íntegra.
Bio |
Frédéric Touchard nasceu perto de uma floresta, tem pouco mais de meio século. Conta histórias. Às vezes são romances (Nu rouge, L’hypothèse du Prototype). Hoje em dia, a história abraça as formas da vídeo-arte (14 Stations, instalação de vídeo-arte apresentada no Chartreuse de Neuville-sous-Montreuil, na adega de Dunquerque, na Galerie Anjos70 em Lisboa, depois em Les Abeilles44 em Saint-Nazaire). Passados mais de 30 anos, faz documentários para a televisão (La Digue, Crise (s), La Fanfare ne perd pas le Nord!, Etats d’âmes, Dunkerque, se reconstruire, etc …) e para a rádio (De quel genre humain est l’Internaltionale ? para France-Culture), depois web-documentários (13 fois Dunquerque, Pour parler d’un jardin, Môle 1, …). Vive entre Norte da França, Paris e Lisboa.
