Depois de 6 anos voltamos às ruas do Arco e do Arrabalde, ao Largo da Feira e à zona envolvente do rio Pavia para escutarmos a sua voz, partindo dos sons do presente, das dinâmicas sonoras do quotidiano, do movimento perpétuo dos sons, através da prática de gravações sonoras de campo (field recordings), procurando espelhar criativa e artisticamente as identidades sociais desta zona da cidade de Viseu. O que se alterou acusticamente? Quais as alterações sociais que esta zona sofreu desde 2014? Estas são as questões que servem de base a este concerto/instalação sonora produzida em tempo real para 5 pessoas interligadas (a partir de auscultadores que se interligam entre si).
BIO |
Paisagista, documentarista e arquivista sonoro. Desenvolve desde 2008 um trabalho de recolha e documentação do património acústico de várias zonas do território nacional, com base em gravações sonoras de campo e que pode ser acompanhado através dos sites www.luisantero.yolasite.com e www.luisantero.bandcamp.com
É curador de uma editora online — Green Field Recordings — e radialista.
É diretor artístico do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, artista convidado e um dos responsáveis pelas gravações do projeto Sons do Arco Ribeirinho Sul, na cidade do Barreiro, marcando presença ativa em eventos sonoros como o Dar a Ouvir — Paisagens Sonoras da Cidade, em Coimbra; Jardins Efémeros, em Viseu, Festival Aural, em Águeda, ou Lisboa Soa.É licenciado em Estudos Artísticos e pós-graduado em Património Cultural Tradicional e Popular Português.