APOIO INSTITUCIONAL | Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade
Partindo da presença e da vivência em lares de idosos, procurou-se através da fotografia e de gravações sonoras (paisagens sonoras do local e entrevistas), «entrar» no corpo da memória das mulheres e homens que lá vivem. O vento que passa, o tempo feito passagem voraz, as transformações corporais, a memória do que foram e o que são. Esta é uma instalação/homenagem e, eventualmente, um espelho sensitivo de algo que está reservado, que está para além deste corpo que agora habitamos, deste corpo efémero.
Luís Antero
Artista sonoro. Desenvolve desde 2008 um trabalho de recolha e documentação do património acústico das zonas da Beira Serra e Serra da Estrela, com base em gravações sonoras de campo, e que pode ser acompanhado em www.luisantero.bandcamp.com. Participa nos Jardins Efémeros desde 2014, sendo responsável por vários arquivos sonoros e oficinas de gravação sonora de campo e escuta criativa.