Está um quarto escuro montado que convida à percepção holística.
Estão estudos feitos sobre como as informações visuais invadem áreas auditivas do cérebro.
“O português António Damásio mapeou o cérebro de algumas pessoas com ressonância magnética e descobriu que neurónios usados pelo cérebro exclusivamente para processar sons também reagem a imagens.”
E vice-versa. Uma imagem é capaz de ressoar no cérebro, um som é capaz de produzir uma imagem real.
“As múltiplas interconexões presentes no nosso cérebro podem ser descritas como um sistema de ‘anéis dentro de anéis’, quando um dado sensório entra na rede, é como uma pedra lançada num lago: as ondulações
espalham-se formando círculos concêntricos em todos os distritos sensórios activando outras sensações…”
Está um quarto escuro montado que convida à percepção holística, onde Violeta vai tecer uma paisagem de sons e cores e interferir com as ondas.
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Bio
Violeta Lisboa é uma artista multidimensional p o s t g o o g l e. Mistura o amor pelas frequências com o teatro físico e as artes plásticas com os espaços para gerar paisagens oníricas do imaginário colectivo, que ressoam intemporalmente. Estudou mímica em Londres, máquinas no estúdio e culturas em andamento. Vive em Goa e Lisboa, molda símbolos, incorpora dimensões, finge contradições, explora-se.
