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JOANA GAMA

Som / Concerto
Vexations
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Local
Hall da Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS)
Rua Direita nº 90 — 92, Viseu
Horário
Dia 8 de Julho
13h30
Duração
15 horas (950' aprox.)
Público-Alvo
> 6 anos
Mecenas
Caixa Geral de Depósitos

No ano em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Erik Satie, a pianista Joana Gama assinala a data com SATIE.150 — Uma celebração em forma de guarda-chuva, uma tournée apoiada pela Antena 2, que tem levado a música do compositor a todo o país.

Para a VI edição dos Jardins Efémeros, a pianista fará uma performance de Vexations, uma obra enigmática de Satie com carácter introspectivo e que é uma espécie de mantra. Descoberta postumamente, esta criação consiste numa partitura de uma página com a indicação Très Lent e a seguinte nota do autor: “Pour se jouer 840 fois de suite ce motif, il sera bon de se préparer au préalable, et dans le plus grand silence, par des immobilités sérieuses”. (“Para se tocar 840 vezes seguidas este motivo, será aconselhável preparar-se de antemão, no maior silêncio, e na maior imobilidade”). A par da vida boémia, e de um humor desconcertante, Satie tinha interesses místicos e esotéricos, e esta composição insere-se claramente nesse âmbito, julgando-se que terá sido composta em 1893, um  ano após Satie ter fundado a sua própria Igreja, a Église Métropolitaine d’Art de Jesus Conducteur, da qual foi o único membro.

A estreia de Vexations, que durou cerca de 18 horas, ocorreu em 1963 em Nova Iorque e foi organizada por John Cage, grande admirador e divulgador da música de Satie. Nessa ocasião, 11 pianistas (entre eles o próprio John Cage, David Tudor ou John Cale) tocaram de forma intercalada até completarem a obra, mas nos últimos anos já vários pianistas tentaram (e conseguiram) tocar a obra completa de uma assentada.

Neste concerto Joana Gama aventurar-se-á a tocar a peça durante várias horas, um tour de force em honra da figura singular que foi Erik Satie.

 

Facebook | https://www.facebook.com/profile.php?id=100008479847860&fref=ts

Site | www.joanagama.com

Youtube | https://www.youtube.com/user/gamajoana

 

Bio

A actividade concertística de Joana Gama (Braga, 1983) desdobra-se em recitais a solo, colaborações com diferentes agrupamentos portugueses e concertos com orquestra. Em 2010, na classe de António Rosado, concluiu o mestrado em Interpretação na Universidade de Évora, onde prossegue estudos de doutoramento sobre Música Contemporânea Portuguesa para Piano, como bolseira da FCT.

Desde a sua participação nos concertos Peças Frescas, no Teatro São Luiz, tem tocado música portuguesa com muita regularidade, não só na estreia de obras, como na persistência em tocar obras já estreadas. Colaborou com compositores como Luís Tinoco, António Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso, Carlos Marecos, João Godinho, Amílcar Vasques-Dias, Pedro Carneiro, Diogo Alvim, Fernando Lobo, Ana Seara, Tiago Cutileiro.

Presença regular nas principais salas portuguesas, em 2008 foi vencedora na categoria de piano, do Prémio Jovens Músicos, na sequência do qual foi solista com a Orquestra Gulbenkian e a Orquestra do Algarve. Tem igualmente colaborado com a Orquestra Metropolitana, Sond’Ar-te Electric Ensemble, Orchestrutopica, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Orquestra Sinfónica Juvenil.

Como pianista e performer, nos últimos anos Joana tem estado envolvida em projectos que associam a música às áreas da dança — Danza Ricercata e 27 Ossos de Tânia Carvalho; Trovoada de Luís Guerra; Pele da companhia Útero; às áreas do teatro — Benny Hall de Esticalimógama; da fotografia e do vídeo —Antropia, Linha e terras interiores de Eduardo Brito; e às áreas do cinema — La Valse de João Botelho, Incêndio de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman e A Glória de fazer Cinema em Portugal de Manuel Mozos.

QUEST, trabalho de piano e electrónica partilhado com Luís Fernandes, estreado no Theatro Circo, em Braga, passou por festivais como Novas Frequências (Rio de Janeiro) e MADEIRADIG. Editado pela Shhpuma, foi considerado um dos melhores álbuns de 2014 por diversos críticos portugueses.

Em 2016, com o apoio da Antena 2, Joana Gama dedicará boa parte do seu tempo a SATIE.150, uma série de concertos e eventos espalhados por Portugal que assinalam os 150 anos do nascimento do excêntrico compositor francês Erik Satie.

Talvez por se ter iniciado na música e no ballet em simultâneo, Joana Gama convoca para o acto de tocar piano uma particular expressividade, como se a postura e os graciosos movimentos que aprendeu na dança lhe tivessem ficado marcados no corpo.

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No ano em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Erik Satie, a pianista Joana Gama assinala a data com SATIE.150 — Uma celebração em forma de guarda-chuva, uma tournée apoiada pela Antena 2, que tem levado a música do compositor a todo o país.

Para a VI edição dos Jardins Efémeros, a pianista fará uma performance de Vexations, uma obra enigmática de Satie com carácter introspectivo e que é uma espécie de mantra. Descoberta postumamente, esta criação consiste numa partitura de uma página com a indicação Très Lent e a seguinte nota do autor: “Pour se jouer 840 fois de suite ce motif, il sera bon de se préparer au préalable, et dans le plus grand silence, par des immobilités sérieuses”. (“Para se tocar 840 vezes seguidas este motivo, será aconselhável preparar-se de antemão, no maior silêncio, e na maior imobilidade”). A par da vida boémia, e de um humor desconcertante, Satie tinha interesses místicos e esotéricos, e esta composição insere-se claramente nesse âmbito, julgando-se que terá sido composta em 1893, um  ano após Satie ter fundado a sua própria Igreja, a Église Métropolitaine d’Art de Jesus Conducteur, da qual foi o único membro.

A estreia de Vexations, que durou cerca de 18 horas, ocorreu em 1963 em Nova Iorque e foi organizada por John Cage, grande admirador e divulgador da música de Satie. Nessa ocasião, 11 pianistas (entre eles o próprio John Cage, David Tudor ou John Cale) tocaram de forma intercalada até completarem a obra, mas nos últimos anos já vários pianistas tentaram (e conseguiram) tocar a obra completa de uma assentada.

Neste concerto Joana Gama aventurar-se-á a tocar a peça durante várias horas, um tour de force em honra da figura singular que foi Erik Satie.

 

Facebook | https://www.facebook.com/profile.php?id=100008479847860&fref=ts

Site | www.joanagama.com

Youtube | https://www.youtube.com/user/gamajoana

 

Bio

A actividade concertística de Joana Gama (Braga, 1983) desdobra-se em recitais a solo, colaborações com diferentes agrupamentos portugueses e concertos com orquestra. Em 2010, na classe de António Rosado, concluiu o mestrado em Interpretação na Universidade de Évora, onde prossegue estudos de doutoramento sobre Música Contemporânea Portuguesa para Piano, como bolseira da FCT.

Desde a sua participação nos concertos Peças Frescas, no Teatro São Luiz, tem tocado música portuguesa com muita regularidade, não só na estreia de obras, como na persistência em tocar obras já estreadas. Colaborou com compositores como Luís Tinoco, António Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso, Carlos Marecos, João Godinho, Amílcar Vasques-Dias, Pedro Carneiro, Diogo Alvim, Fernando Lobo, Ana Seara, Tiago Cutileiro.

Presença regular nas principais salas portuguesas, em 2008 foi vencedora na categoria de piano, do Prémio Jovens Músicos, na sequência do qual foi solista com a Orquestra Gulbenkian e a Orquestra do Algarve. Tem igualmente colaborado com a Orquestra Metropolitana, Sond’Ar-te Electric Ensemble, Orchestrutopica, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Orquestra Sinfónica Juvenil.

Como pianista e performer, nos últimos anos Joana tem estado envolvida em projectos que associam a música às áreas da dança — Danza Ricercata e 27 Ossos de Tânia Carvalho; Trovoada de Luís Guerra; Pele da companhia Útero; às áreas do teatro — Benny Hall de Esticalimógama; da fotografia e do vídeo —Antropia, Linha e terras interiores de Eduardo Brito; e às áreas do cinema — La Valse de João Botelho, Incêndio de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman e A Glória de fazer Cinema em Portugal de Manuel Mozos.

QUEST, trabalho de piano e electrónica partilhado com Luís Fernandes, estreado no Theatro Circo, em Braga, passou por festivais como Novas Frequências (Rio de Janeiro) e MADEIRADIG. Editado pela Shhpuma, foi considerado um dos melhores álbuns de 2014 por diversos críticos portugueses.

Em 2016, com o apoio da Antena 2, Joana Gama dedicará boa parte do seu tempo a SATIE.150, uma série de concertos e eventos espalhados por Portugal que assinalam os 150 anos do nascimento do excêntrico compositor francês Erik Satie.

Talvez por se ter iniciado na música e no ballet em simultâneo, Joana Gama convoca para o acto de tocar piano uma particular expressividade, como se a postura e os graciosos movimentos que aprendeu na dança lhe tivessem ficado marcados no corpo.